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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A contribuição

Quando nos questionamos se os homens são, realmente, dignos de confiança e liberdade, é só pensarmos nos animais. Por que nos animais? Só um minuto que vou explicar.
Já ouviram aquela frase “livre igual um passarinho que saiu da gaiola”? Normalmente para fazer alusão a alguém que está solteiro, livre, leve e solto.
Algumas pessoas acreditam que se dermos liberdade ao ser “macho”, eles vão sair por ai loucos, como canibais, devorando todas que verem pela frente. 
É bem verdade que alguns correm esse risco mesmo. Nunca imaginaram viver livres, sem suas mulheres cronometrando sua ida a padaria, ou vigiando pra onde ele olha quando passa uma loira linda e gostosa na sua frente e mais, nem sabem que isso é possível. Talvez, alguns levem um tempo maior para tirarem a mordaça ou a camisa de força, até perceberem que não são animais. São homens, com suas vontades, às vezes extravagantes ou extrapolantes, mas que vivem numa sociedade, muitas vezes hipócrita, mas que é importante para impor alguns modos.
Não, não estou falando dos homens das cavernas - acho que nem eles agiriam assim. Estou falando do homem moderno que a maioria das mulheres têm tanto receio de deixá-los livres, porque acreditam que seria isso que aconteceria e assim poderíamos dar por fim a existência da família e da sociedade.
Façamos um favor para nós, para eles e para todos. Vamos ensiná-los a viverem livres. Vamos permitir que eles se acostumem a viver assim. Precisamos dar uma chance, antes de concluirmos que eles, realmente, são homens não domesticáveis.

domingo, 24 de outubro de 2010

Quem engana quem?

Sem muitas opções na televisão aberta, num dia de domingo, parei em um canal que apresentava o seguinte quadro: um casal escreve uma carta para um programa, dizendo que quer participar do “vale Love”. Este quadro consiste em que cada um do casal tem uma noite sem o (a) seu (sua) companheiro (a). Eles vão para a “balada” que escolherem e tudo é filmado. Depois eles se encontram e vão assistir o que cada um fez. Até as conversas que cada um tem com as pessoas que eles encontram, são legendadas, para que não fique nenhuma dúvida em relação ao que foi conversado, para que depois, eles não possam dizer que foi dito outra coisa.
No momento que eles começam a ver o que o outro fez, iniciam-se as discussões. Cada um quer se defender mais que o outro. A mulher, como na maioria das vezes, fica mais na sua, conversa com um e outro, mas permite pouca aproximação dos pretendentes a beijá-la. Mesmo assim, quando o companheiro vê a aproximação dos homens, ou como ela dança, enfim, como ela se comporta, ele reclama. Acha que ela “deu mole” para o grandão que se aproximou, ou que dançou muito desinibida, rebolou demais e coisas do gênero.
Quando chega na vez de mostrar o vídeo dele, como na maioria das vezes, ele é sempre mais predisposto. Deixa que as mulheres se aproximem, o toquem, dança e se “esfrega” nelas. E só aconteceu até ai, porque ele sabia que estava sendo filmado. Podemos definir que ele aproveita mais da situação que a mulher, porém não o quanto ele gostaria.
A mulher assistindo tudo e lendo o que ele conversou com as mulheres que se aproximaram, não suportou e foi embora. Ela terminou com ele. Na semana seguinte eles voltaram ao programa e ele disse que ela havia terminado. Quando os dois estavam no palco, ele pediu desculpas e então fizeram as pazes. Ela voltou para ele.
Agora eu pergunto pra vocês: pra que terminar se sabe que vai voltar? Você pode dizer que é uma estratégia do programa para dar audiência e eles terminam só de “faz de conta”. Mas isso não acontece apenas em programa de televisão. Quantas vezes vemos mulheres chateadas com o que seus namorados, noivos, maridos fizeram, então terminam, eles vêem atrás, se desculpam e caem um nos braços do outro para serem felizes para sempre novamente?
“Galinha que acompanha pato, morre afogada”, “quem não aguenta bebe leite”. É feio fazer cena previsível, para provocar uma reação, mais previsível ainda, para no fim assumir: pode fazer o que quiser, você vai ter a oportunidade de se desculpar. Por que terminar, se você, ele e todo mundo sabem que vai voltar? É mais uma vez assumir: eu prefiro que me engane. Vou brigar porque você fez algo, mas vou brigar só um pouquinho, depois você pode voltar que eu te perdôo.
Então eu pergunto: quem engana quem?