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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Direitos iguais


Assistindo o programa “Qual é o seu talento?”  do canal SBT, que consiste em um concurso  de performance de pessoas anônimas. O programa está na fase semifinal, onde há algumas semanas, toda quarta-feira, seis classificados se duelam, sendo três grupos de dois e nesses grupos os concorrentes apresentam temas similares.
Na ultima quarta, numa apresentação de dança onde os concorrentes foram uma mulher que dançou samba e um casal que dançou forro do nordeste. Este incrementou sua apresentação com aquele número da “mulher boneca”, aquele que o homem faz movimentos com a mulher como se fosse uma boneca grande: joga para cima, torce, rola. Num desses movimentos ele jogou a mulher boneca no chão e pisou em cima dela. Quando os jurados foram revelar suas opiniões, um deles pediu que o dançarino deitasse no chão e a dançarina pisasse nele também, numa alusão de que como ele fez com ela, ela deveria devolver.
Isso me fez pensar que as pessoas sempre têm a tendência de travar uma disputa quando o assunto é direitos iguais entre homens e mulheres. Se ele pode, ela também pode. Se o homem tem o direito de trair porque a sociedade é machista, a mulher que é feminista também deve ter o direito de trair.
Dá-se a sensação de que não importa o que faz a mulher feliz ou o que lhe dá prazer, mas se o homem fez, ela também deve fazer, independente de sentir vontade, mas se o homem fez, ela também fará.
No lugar de direitos iguais, transparece a disputa igual. Sou adepta dos direitos iguais, ainda mais quando esse direito é usado com consciência.  Não quero fazer qualquer coisa só porque o homem fez. As atitudes dele são um problema dele. Quero fazer sexo tanto quanto o homem, mas não do mesmo jeito que o homem. Quero sair da rotina tanto quanto o homem, mas não da mesma maneira que o homem. Temos prioridades, mas não as mesmas do homem. Temos necessidades, mas também não são as mesmas do homem. Somos diferentes e queremos as mesmas coisas, mas de modo diferente. Não tem jeito certo e jeito errado. Tem jeitos.
Entrar na disputa de fazer as mesmas coisas só para provar que temos direito, vai provocar uma guerra de força por atitudes forjadas, que provocará atitudes vingativas, que por sua vez provoca a insatisfação, que por sua vez provoca o afastamento e por fim acaba o motivo que nos incentivou a ter um relacionamento e para concluir nos fará inferiores por não ter opinião própria.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma "tribo" de direitos


Preciso esclarecer alguns assuntos. Muitas pessoas confundem feminismo e machismo com atitudes sociais. O feminismo, um movimento político, surgiu para acabar com aquilo que é denominado machismo: violência doméstica, diferença dos direitos, a crença na inferioridade da mulher. Não houve um movimento machista. A prática de algumas atitudes, como as citadas acima, ficou conhecida como machismo. O feminismo se deu para por fim a isso. Um movimento político, que nada tem haver com cultura. O machismo sim pode ser considerado uma questão cultural.
Podemos afirmar que a maior parte do mundo hoje é feminista. Infelizmente, essa conquista não atingiu o mundo por completo, como nos países africanos, já comentado aqui em outro post, mas apesar de ainda sermos vítimas de algumas atitudes machistas, cometidas não só por homens, alcançamos grandes conquistas.
Vocês devem estar se perguntando o porquê desse meu bla bla bla. O blog http://universomulherio.blogspot.com, que trata de assuntos diversos no que diz respeito a homens e mulheres e principalmente feminismo e machismo, fez questão de me bloquear e dizer que eu não era bem vinda àquela “tribo” - é assim que sua autora trata os seus - depois de eu postar alguns comentários - e esses mesmos apagados - expondo meus estudos, pesquisas e opiniões sobre homens e mulheres.
Acredito que a discussão seja fundamental para a evolução do ser humano em todos os sentidos. A diversidade de idéias proporciona o raciocínio e a busca por confirmações ou não daquilo que está sendo proposto. O debate provoca a sede pelo conhecimento. A democracia existe para ser vivida em todos os seus níveis, inclusive para discordar de qualquer coisa.
Após tentativas frustradas de estabelecer uma discussão saudável com minha colega de blog, uma vez que valorizo muito a diversidade de idéias, pois elas me fazem cada vez mais querer sempre pesquisar e estudar para constatar ou não aquilo que acredito, resolvi então registrar aqui meu protesto por ser rejeitada, não pelo fato da ação, mas pela atitude retrógrada de barrar ou tentar calar tudo aquilo ou aquele que não corrobora com seus interesses, discordando e criticando algumas de suas idéias.
Viva a democracia e a diversidade. Só assim poderemos ter novas soluções, novas idéias, novos tempos e novos povos.