www.sexoposto.com

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

FILOSOFANDO ...

"A resposta é a desgraça da pergunta". Sócrates na execução da pedagogia, mais que ensinar, provocava seus alunos para que descobrissem por si só as soluções que estavam dentro de cada um. Ele incitava seus discípulos a refletirem suas próprias idéias para que assim, eles mesmos construíssem seus próprios conhecimentos.  
Como coach tenho crenças e valores que vão ao encontro do meu “eu” pessoa, antes de se formar em mim o meu “eu” profissional. Acredito que não tenho respostas prontas a qualquer pessoa que não seja eu. Para alguém que busca respostas, eu o ofereço ele mesmo, na sua melhor forma, clareza, lucidez, segurança e responsabilidade.
Não há nada que possamos fazer ou conhecer se não temos consciência de nosso “eu” interior. A princípio nossa auto avaliação a respeito do nosso auto conhecimento tende a ser satisfatória, porque muitas vezes nos sabotamos e não buscamos as respostas em nós mesmos. Será que sabemos nos perguntar para  encontrarmos as respostas que precisamos? Será que quando encontrarmos as respostas ficaremos felizes com o resultado? Se não, teremos coragem de muda-lo? Ou mudaremos as perguntas?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

NOVA FASE

A partir de agora está aberto nova fase de discussões no assunto de relacionamento.
Como uma profissional de coach de relacionamento acredito que todos podem viver felizes seus relacionamentos, apesar das diferenças de gêneros marcadas principalmente pelas diversidades de necessidades e comportamentos.
Tenho aprendido muito nessa nova fase que está sendo construída e compreendo que mais do que conhecer o outro com quem nos relacionamos, precisamos entender que o certo e o errado está dentro de cada um de nós e que a verdade é o sentimento que quando processado internamente poder ser executado sem barreiras.
Está aberta a nova temporada para conhecermos e experienciarmos novas idéias da vida, dos amores, das paixões.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

QUANDO O SEXO OPOSTO É O OPOSTO


Todos nós queremos viver bem nossos relacionamentos. Esta é a frase que escolhi para colocar na página principal do meu site, www.sexoposto.com , porque é uma verdade absoluta. Ninguém começa um relacionamento para viver um inferno, um martírio, uma lamúria. A vida já é difícil sozinha e ainda vou arrumar outra pessoa para ajudar a piorar? Mas infelizmente isso é o que muitas vezes acontece.
Será que somos incapazes de escolher nossos companheiros ou companheiras? Será que temos azar no amor? Será que nascemos para sermos sozinhos? Será que temos que sofrer no amor? A resposta para todas estas perguntas é NÃO.
Eu sei que muita gente tem muitos palpites para o sucesso no relacionamento, mas poucos pensam numa vertente, muito pouco abordada, que é o jeito diferente de olhar para as diferenças entre os gêneros.
Quando conseguirmos tratar a traição diferente do que é tratada hoje, muitas coisas ficarão menos dolorosas e traumáticas. Por exemplo, se meu companheiro embarca numa viagem de negócios e no fim do dia sai para jantar e acaba encontrando, ou até mesmo conhecendo alguém, e naquela noite os dois resolvem ter uma aventura, não significa necessariamente que ele tenha me traído. A traição é mais que o ato. É sentimento.
Conhecer as diferenças, não apenas ajuda a lidar com elas como também põe fim a uma série de questões que muitas feministas insistem em afirmar, como a de que defender essas diferenças é dar sustentação ao machismo. Os sexos são diferentes não apenas na sua composição como também na sua função. Em condições normais de um indivíduo, ou seja, que não possui nenhum distúrbio emocional ou nenhum desvio de caráter, homens e mulheres têm seus comportamentos específicos. Acontece que o comportamento feminino, em sua maioria, não fere os sentimentos masculinos, pois nós mulheres, normalmente não temos desejo por outros homens aleatoriamente e nem fixação por quantidade, mas sim qualidade. Isso não significa que somos melhores ou piores, somos apenas diferentes.
Algumas mulheres podem discordar e afirmar que têm sim fixação por quantidade, que querem sim ter o direito de transar com outros homens e não serem taxadas de “piranhas”. O nosso mundo, ainda machista, caminha em lentos passos para isso, mas só vai chegar lá quando esse tipo de atitude for em nós, natural e não uma conquista. Devemos brigar pelos mesmos direitos ou pelas mesmas atitudes?
As culturas e a sociedade influenciam muito no comportamento de cada indivíduo, mas desmerecer as diferenças biológicas é “tapar o sol com a peneira” sobre quem somos e com quem estamos nos relacionando.
Não há uma receita de bolo que garanta o sucesso nas relações, mas com certeza sabemos o jeito que dá errado, que não funciona e que traz um modelo hipócrita da felicidade para nossas vidas.
O amor, o equilíbrio e a lealdade são pontos chaves para nossa partida ao encontro do relacionamento satisfatório e feliz. O desenvolvimento da alta performance de cada um em busca do relacionamento desejado é apenas o começo de todas as conquistas que podemos alcançar, quando fazemos diferente apesar das diferenças.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vigio, por isso confio

Outro dia eu estava lendo uma revista que trazia uma matéria sobre casar e trair. Na matéria havia depoimentos de alguns famosos casados e um deles disse que conseguiu resolver o problema de ciúmes na relação não tendo segredos. “Ela tem acesso a todos os meus e-mails” . Ao ler essa declaração, fiquei imaginado que para se viver bem em uma relação as pessoas devem ter a obrigação de contar tudo para o outro?
A questão não é ter que esconder, mas ter que provar o tempo todo que a outra pessoa pode confiar, embora essa confiança seja completamente circunstancial. Só há confiança no que é visto. Então não há confiança. O que existe é um monitoramento. Eu monitoro aquilo que não confio.
         Quando é que as pessoas vão perceber que não é vigiando que se tem o que deseja? Acredito que existam pessoas em quem se pode confiar e outras que não podemos e o monitoramento não vai mudar isso. Aqueles que podemos confiar, ótimo, tudo certo. Aqueles que não merecem, ótimo também. Já sabemos que não podemos confiar. Então a escolha é nossa. Mesmo sabendo que não se pode confiar insistimos em permanecer com aquela pessoa, mas como devemos ficar de olhos bem abertos, nós vigiamos.
         As pessoas agem como se essa vigilância fosse transformá-la em honesta, mais confiável.  Queremos muito poder confiar naquele com o qual dividimos a cama, as contas, a casa, a vida. Primeiro devemos confiar em nossas escolhas, ter a consciência do que elas representam e a coragem de conviver com as consequências delas.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Boas Vindas!!!!

É um prazer estar de volta com idéias e sugestões, na continuação de um trabalho que desperte nas pessoas um novo questionamento sobre seus valores, suas vidas, seus relacionamentos. Vamos repensar as convenções sobre traição, lealdade e fidelidade.
Há um modelo pronto sobre o comportamento das pessoas, que ignora a essência de cada um, fabricando pessoas infelizes, desleais e frustradas.
         A deturpação de conceitos como a traição, levam muitas mulheres a viverem infelizes por acreditarem que quem ama não vê outras mulheres, não tem vontades individuais, não tem fantasias sexuais.
         Poucos homens traem, mas infelizmente a maioria das mulheres, para justificar sua desaprovação e dor em relação ao comportamento masculino, que é bem diferente do feminino, prefere passar uma vida se vitimando como traídas, a encarar as diferentes atitudes apenas como diferentes e experimentar uma vida com muito mais lealdade, já que todos esses conceitos parecem tão importantes.  

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Feminismo: guerra ou conquista?


O que o feminismo faz com as pessoas? O que o capitalismo faz com as pessoas? Somos influenciáveis sim.
O capitalismo: esses dias estava conversando com meu marido e comentando que até já havia aprendido a gostar de um certo carro que está em todas as mídias, merchandesing, propagandas e que eu o achava bastante esquisitinho. 
E quem nunca foi influenciado em algo assim pela mídia?
O feminismo: tem pessoas que fazem do feminismo uma justificativa para a guerra entre os sexos.  Há uma pre-disposição em acreditar que para ser feminista deve estar contra os homens e tudo aquilo que eles fazem: quem não está contra eles é machista, ou não é feminista.
Assim como eles fazem muitas coisas que nos irritam, também fazemos bastante coisas das quais eles não gostam e nem por isso vemos homens falando o quanto somos feministas, pejorativamente, quando temos atitudes que eles discordam.
Pedimos tanto para sermos compreendidas no nosso período de TPM e eles, apesar de terem pavor desse período, não levantam bandeiras de que tudo isso é puro feminismo.
Homens não brigam pelos direitos iguais na Lei Maria da Penha, por exemplo, que só beneficia as mulheres, e não saem gritando por ai como somos FEMINISTAS por isso – e olha que tem muito homem apanhando de mulher por ai. Segundo um estudo de uma universidade paulista, nas brigas conjugais 14,6% das mulheres agridem seus maridos, contra 10,7% de agressões registradas contra mulheres. Este não é um dado retirado das delegacias, foi uma pesquisa realizada em 1.445 domicílios de 143 cidades brasileiras.
Longe de mim, pelo amor de Deus, colocar os homens na posição de vítimas. Apenas algumas considerações sobre como utilizamos o feminismo como uma arma na tentativa de agredir aquilo que nos agride.
As diferenças existem e negá-las ou usá-las como bode expiatório para difamar o sexo masculino, usando o disfarce do feminismo, não significa lutar pelos direitos iguais ou pelo fim do machismo, mas reconhecer que a luta, a briga é muito mais pessoal que moral, social ou política. Vamos lutar pelo direito de ser mulher, sem a necessidade de nos compararmos com o homem. Eu quero algo porque sou mulher, não porque o homem tem, ou então vamos passar muitos e muitos séculos ainda, correndo atrás de algo que não somos, para provar às feministas, aquilo que nem sabemos o que é. Entender as diferenças significa respeitar as individualidades.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Direitos iguais


Assistindo o programa “Qual é o seu talento?”  do canal SBT, que consiste em um concurso  de performance de pessoas anônimas. O programa está na fase semifinal, onde há algumas semanas, toda quarta-feira, seis classificados se duelam, sendo três grupos de dois e nesses grupos os concorrentes apresentam temas similares.
Na ultima quarta, numa apresentação de dança onde os concorrentes foram uma mulher que dançou samba e um casal que dançou forro do nordeste. Este incrementou sua apresentação com aquele número da “mulher boneca”, aquele que o homem faz movimentos com a mulher como se fosse uma boneca grande: joga para cima, torce, rola. Num desses movimentos ele jogou a mulher boneca no chão e pisou em cima dela. Quando os jurados foram revelar suas opiniões, um deles pediu que o dançarino deitasse no chão e a dançarina pisasse nele também, numa alusão de que como ele fez com ela, ela deveria devolver.
Isso me fez pensar que as pessoas sempre têm a tendência de travar uma disputa quando o assunto é direitos iguais entre homens e mulheres. Se ele pode, ela também pode. Se o homem tem o direito de trair porque a sociedade é machista, a mulher que é feminista também deve ter o direito de trair.
Dá-se a sensação de que não importa o que faz a mulher feliz ou o que lhe dá prazer, mas se o homem fez, ela também deve fazer, independente de sentir vontade, mas se o homem fez, ela também fará.
No lugar de direitos iguais, transparece a disputa igual. Sou adepta dos direitos iguais, ainda mais quando esse direito é usado com consciência.  Não quero fazer qualquer coisa só porque o homem fez. As atitudes dele são um problema dele. Quero fazer sexo tanto quanto o homem, mas não do mesmo jeito que o homem. Quero sair da rotina tanto quanto o homem, mas não da mesma maneira que o homem. Temos prioridades, mas não as mesmas do homem. Temos necessidades, mas também não são as mesmas do homem. Somos diferentes e queremos as mesmas coisas, mas de modo diferente. Não tem jeito certo e jeito errado. Tem jeitos.
Entrar na disputa de fazer as mesmas coisas só para provar que temos direito, vai provocar uma guerra de força por atitudes forjadas, que provocará atitudes vingativas, que por sua vez provoca a insatisfação, que por sua vez provoca o afastamento e por fim acaba o motivo que nos incentivou a ter um relacionamento e para concluir nos fará inferiores por não ter opinião própria.