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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Feminismo: guerra ou conquista?


O que o feminismo faz com as pessoas? O que o capitalismo faz com as pessoas? Somos influenciáveis sim.
O capitalismo: esses dias estava conversando com meu marido e comentando que até já havia aprendido a gostar de um certo carro que está em todas as mídias, merchandesing, propagandas e que eu o achava bastante esquisitinho. 
E quem nunca foi influenciado em algo assim pela mídia?
O feminismo: tem pessoas que fazem do feminismo uma justificativa para a guerra entre os sexos.  Há uma pre-disposição em acreditar que para ser feminista deve estar contra os homens e tudo aquilo que eles fazem: quem não está contra eles é machista, ou não é feminista.
Assim como eles fazem muitas coisas que nos irritam, também fazemos bastante coisas das quais eles não gostam e nem por isso vemos homens falando o quanto somos feministas, pejorativamente, quando temos atitudes que eles discordam.
Pedimos tanto para sermos compreendidas no nosso período de TPM e eles, apesar de terem pavor desse período, não levantam bandeiras de que tudo isso é puro feminismo.
Homens não brigam pelos direitos iguais na Lei Maria da Penha, por exemplo, que só beneficia as mulheres, e não saem gritando por ai como somos FEMINISTAS por isso – e olha que tem muito homem apanhando de mulher por ai. Segundo um estudo de uma universidade paulista, nas brigas conjugais 14,6% das mulheres agridem seus maridos, contra 10,7% de agressões registradas contra mulheres. Este não é um dado retirado das delegacias, foi uma pesquisa realizada em 1.445 domicílios de 143 cidades brasileiras.
Longe de mim, pelo amor de Deus, colocar os homens na posição de vítimas. Apenas algumas considerações sobre como utilizamos o feminismo como uma arma na tentativa de agredir aquilo que nos agride.
As diferenças existem e negá-las ou usá-las como bode expiatório para difamar o sexo masculino, usando o disfarce do feminismo, não significa lutar pelos direitos iguais ou pelo fim do machismo, mas reconhecer que a luta, a briga é muito mais pessoal que moral, social ou política. Vamos lutar pelo direito de ser mulher, sem a necessidade de nos compararmos com o homem. Eu quero algo porque sou mulher, não porque o homem tem, ou então vamos passar muitos e muitos séculos ainda, correndo atrás de algo que não somos, para provar às feministas, aquilo que nem sabemos o que é. Entender as diferenças significa respeitar as individualidades.

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