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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Liberdade não é libertinagem

Se usássemos este espaço aqui para falar de mulheres, alguém pode imaginar como seria descrever uma? As características são infinitas e poderíamos passar a eternidade discutindo e tentando entender o que realmente queremos. Nós do sexo feminino sabemos que somos quase eternas insatisfeitas. Um dia queremos uma coisa, outro dia queremos outra. Quando estamos na TPM então... beiramos à loucura. Somos fortes e frágeis, doces e bravas, lindas e feias, compreensivas e duras. Somos tantas coisas, que às vezes nem nós mesmas conhecemos tudo o que somos.
Qual o seu sonho, seu objetivo? Faria qualquer coisa para alcançá-lo? Se a resposta é sim, parabéns. Se a resposta for não, parabéns. Assumir uma postura, seja ela qual for, é digno de reconhecimento.
Liberdade X Libertinagem
Só para esclarecer o significado destas duas palavras: libertinagem é o uso da liberdade sem o bom senso, acabando por transformá-la em um veículo para prejudicar a si próprio ou aos outros.
Segundo um dicionário português é o modo libertino de viver. Libertino: aquele que é desregrado em sua conduta.
Liberdade segundo o dicionário português, faculdade de fazer ou de não fazer qualquer coisa, de escolher.
Homens e mulheres: liberdade não é libertinagem.
Acredito que homens e mulheres na idade adulta, em geral, têm faculdades para discernir entre estas duas palavras.  
Privar alguém de liberdade significa que este alguém não tem capacidade, em qualquer grau, de responder pelos seus atos, ou se comportar de forma aceitável.
Propor um debate de opiniões, experiências e estudos não significa apresentar verdades absolutas de qualquer tema. Até porque, verdade tem vários lados, pois depende de quem olha pra ela. Já a mentira tem que ser repetida sempre da mesma forma, para continuar existindo.
Pelo que a histórias nos mostra, as mulheres das cavernas não tinham escolha sobre com quem iam se casar ou qual profissão queriam seguir. Hoje temos estas e outras milhares de opções sobre todas as coisas que nos rodeiam. Isso é modernidade, mas viver num mundo de faz de conta não é moderno.
 Confesso que nunca tive a oportunidade de conversar com nenhuma dessas mulheres das cavernas para saber se eram felizes assim. 
Pesquiso há alguns anos homens e mulheres e vejo, na maioria dos casos, a insatisfação de ambos quando o assunto é relacionamento.
Embora nenhum homem confesse, a não ser em tom de brincadeira, para sua mulher o quanto gostaria de um “vale night”, também não é o sonho de nenhum homem ou mulher ouvir do seu (a) companheiro (a) o quanto gostaria de transar com o (a) vizinho (a) gostoso (a).
Graças a Deus ainda não chegamos à época, espero não ver isso, que o marido chega em casa e a sua mulher pergunta: “e ai amor? Vai comer uma gostosa hoje?”  ou a mulher falando para seu marido “amor ... dei pra um cara super gostoso hoje”  Alguém consegue imaginar essa situação? É melhor não né?
A questão é muito mais simples e menos pornográfica que isso: somos adultos, com faculdade de discernimento, nos amamos e nos respeitamos tanto, que somos capazes de ir e vir sem ferir ou magoar ninguém, pois a liberdade nos prepara para essa escolha.
Só é possível viver a liberdade quando a oferecemos. A liberdade não é sinônimo de orgia e depravação. A liberdade é respeito e amor. A liberdade é moderna. O moderno é felicidade. Felicidade é ter família. Família é a vida. A vida é liberdade.


2 comentários:

  1. Percebemos que a história da humanidade é machista, que a educação é machista, que o mundo é machista e que as mulheres acabaram por achar que o machismo é o caminho melhor a ser seguido, mesmo dizendo o contrário. Nós homens não somos imbecis que não sabemos o que é certo ou errado, apenas queremos ter o direito de ser diferentes e não ser perseguidos por mulheres loucas. Concordo com tudo desse blog...Parabéns...Aprendam mulherada...

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  2. Finalmente surgiu a frase chave: "Sem magoar ninguém". Partindo dela, gostaria de propor uma análise sobre as implicações da liberdade. Você pode ser casada e não se incomodar em saber que seu marido transou com a nova colega de trabalho. Mas será que essa colega de trabalho queria apenas uma transa? Vejo as mulheres em busca de relacionamento. Muitas se submetem até a compartilhar o companheiro com outras, desde que tenham um relacionamento. Mas se o cara curte a transa e depois se cansa e encerra a aventura, para ela aquilo pode ser uma frustração no projeto de formar um relacionamento. Portanto, ele estará magoando sim, alguém. Por outro lado, se a aproximação propiciar a formação de um relacionamento, um risco inerente à prática, o distanciamento emocional com a esposa é inevitável, já que ele terá outra via para compartilhar sentimentos, emoções. E quando ocorre o distanciamento, quem se magoa é a esposa. Sem contar com a possibilidade de surgirem as Elisas Samúdios da vida, que buscam vínculo a qualquer preço. Caso surja um filho do seu marido fora do casamento, você concordará com mais um filho sem pai no mundo? Ou aceitará a convivência com a criança dois dias por semana, incluindo-a nas viagens em família? Se não concordar, a criança sairá magoada. Talvez por isso os crimes passionais matem mais do que doenças do coração. Porque a mágoa é uma doença do coração mais letal, e decorre frequentemente das ações supostamente inconsequentes. Saint Exuperry já dizia que tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Então, ou seu marido vai para a zona, e um homem que paga por sexo não faz o meu tipo, ou você, as outras e os possíveis frutos dos relacionamentos extra-conjugais irão fatalmente se magoar.
    Desculpe, amiga, mas até o bater de asas de uma borboleta pode produzir um maremoto do outro lado do planeta.
    Em tudo há uma implicação maior do que parece. Espero não vê-la aqui lamentando o surgimento de uma outra, grávida, seu marido dividido, você arrancando os cabelos por aquilo que supunha ser apenas um ato de liberdade sem consequências.

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