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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A pior traição


Vivendo e aprendendo sim. E ainda morremos sem saber. Não há afirmativa mais verdadeira. É bom aprender e muitas vezes aprendemos com quem menos esperamos. Antes de continuar o texto eu quero agradecer todos os comentários dos amigos, anônimos e desconhecidos. Realmente vocês têm me ensinado bastante. Muito obrigada. Continuando, quero contar um fato que aconteceu neste final de semana. O marido de uma colega, numa conversa em um restaurante, onde estávamos em sete pessoas, quatro homens e três mulheres, todos casados. Exceto eu, todos estavam desacompanhados dos seus respectivos pares. Como já havia mencionado em outra oportunidade, há alguns anos eu tenho me dedicado a pesquisas de relacionamento e por isso este assunto sempre é muito provocado quando estou presente. O tal marido que comentei no começo, depois de ouvir alguns comentários de outros homens sobre seus relacionamentos, ele disse sobre sua mulher: “a Gabriela está longe de participar da minha vida de verdade” (o nome Gabriela é fictício). Alguém se arrisca dizer o motivo dessa afirmação? Ao contrário do que pode parecer, ele não estava falando de mulheres. Estava falando de coisas que ele gosta e a esposa se incomoda que ele faça e por isso ele esconde. Como por exemplo, tomar uma cerveja num bar sozinho ou com alguns amigos. Sair com os colegas numa noite que viajou a trabalho. Ir numa despedida de solteiro do colega da empresa. Segundo ele, o fato de ela se incomodar com coisas tão simples o faz ter vontade de outras coisas, como sair com outras mulheres.  
Ele não é o único a ter esse tipo de reação. Todos os homens da mesa concordaram e se solidarizaram com ele.
Infelizmente coisas acontecem com ou sem a nossa aprovação. Não é porque não aprovamos algo que nosso companheiro deixará de fazê-lo. Ele simplesmente não vai contar que o fez. A maioria dos homens não é nem de longe, aquilo que apresentam ser na frente das suas mulheres. Prendê-los não vai freá-los ou torná-los mais fiéis. Nunca, homens precisaram da permissão de suas mulheres para traí-las, embora o faça em sentimento, que é a verdadeira traição.
A vida muda, as pessoas mudam e graças a essas mudanças, não podemos fingir que coisas não acontecem. As mudanças são muitas e muito rápidas e visíveis. Não adianta fingir que apenas os homens de antigamente traíam suas mulheres porque elas eram submissas. Hoje somos independentes emocional e financeiramente, mas ainda insatisfeitas porque não temos homens que gostaríamos e continuamos sendo traídas, não apenas em atos, mas em sentimentos. Quer pior traição que essa?

2 comentários:

  1. Concordo com vc,acho mto interessante esta colocação que vc fez:...que prendê-los não vai freá-los ou torná-los mais fiéis.A traição não é o ato em si,ela já aconteceu quando vc pensou,desejou.

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